terça-feira, 8 de julho de 2014

Energia positiva Brasil? Isso não funciona! – Uma lição sobre a derrota do Brasil na Copa 2014.

Energia positiva Brasil? Isso não funciona! – Uma lição sobre a derrota do Brasil na Copa 2014.

“Mostra tua força, Brasil
E amarra o amor na chuteira
Que a garra da torcida inteira
Vai junto com você, Brasil! ”

Sim, energia positiva não funciona. Ao longo dessa copa tenho visto e ouvido músicas e declarações afirmando que o Brasil é forte e que ele supera as grandes equipes com a força e a energia da torcida. É admirável a forma como nós torcedores cantamos o Hino Nacional tão fervorosamente e de todo o coração. Isso é realmente bonito, mas não funciona.

Existe um credo de que é preciso passar uma energia positiva para que o Brasil faça uma boa partida. Hoje, está mais que provado que isso não existe. Não se ganha um jogo de futebol com frases de efeito, se ganha com a qualidade técnica dos jogadores. Futebol é um esporte, e não um mudo místico. Os jogadores precisam de apoio emocional e tudo mais, mas no fim, o melhor vencerá.

Infelizmente essa crença também afeta a igreja. Muitos creem que existe uma certa energia ou áurea que afeta a minha vida espiritual, como músicas, formas de orar, declarações de poder e por aí vai. Os jargões evangélicos são o carro chefe de toda essa confusão teológica. “Eu creio... eu tenho fé... eu determino... eu repreendo. ” Como eu já disse, tudo é muito bonito, mas não funciona. Você não crescerá na vida cristã sem atitude. Não existe uma áurea ou algo do tipo que vai levar você a “vencer” em sua vida. É preciso trabalho e fidelidade. O Espírito Santo nos auxilia nessa empreitada, mas Ele não é uma áurea de positivismo, Ele é uma Pessoa da Divindade que foi enviada para consolar (Jo 15.26; 16.7) e para nos guiar a toda verdade (Jo 16.3), mas na obra da santificação você também precisa agir. É preciso trabalhar, colocar a mão na massa e começar a batalhar. Você não vai conseguir crescer e vencer os desafios esperando algo descer do céu. Que as famosas palavras de Calvino, “orare et labutare” (oração e trabalho), utilizadas na hermenêutica reformada, possam se abranger na sua vida cristã.

Para finalizar, Galvão, o fato de Bernard entrar com a camisa 20, o mesmo número utilizado por Amarildo que substituiu o Pelé na Copa de 1962 onde no caso o Brasil foi campeão, não faz e não fez diferença no campo. Para com isso vai!


Um abraço!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Apegar-se é bom! Só depende no que.




É... De fatos somos seres apegados. Amamos as nossas coisas e cuidamos muito bem delas. Computador, roupas, sapatos, carros e por ai vai. Temos um zelo e as vezes quase um ciúme doentio por elas. Fazemos de tudo um pouco para que essas coisas permaneçam nossas e bem cuidadas. Mas por que somos assim? Sem dúvida a razão está no fato de que essas coisas são preciosas demais para nós, e, creio eu que esse é o grande problema.

A Bíblia narra uma história sem igual (Mt 13.44) - a de um homem que achou o tesouro escondido num campo. Esse homem encontra um tesouro e fica simplesmente entusiasmado com o acontecido. Quando ele o encontrou a sua reação foi óbvia: “vou escondê-lo para que ninguém o tome de mim”. Aquilo sem dúvida era um tesouro sem igual. E isso se comprova com o fato dele ter feito a coisa mais louca que alguém poderia fazer - vender tudo para comprar o terreno onde esse tesouro estava. Ele se desapegou de tudo por causa do tesouro.

Como assim? Por qual motivo ele fez isso?

Só há um resposta: o tesouro que ele achou era incomparavelmente mais precioso do que seus bens. Bens que talvez ele tenha demorado a vida toda para conseguir. E ainda tem mais. A Bíblia diz que ele vendeu com alegria. É isso mesmo. Ele estava feliz vendendo tudo o que tinha!  E agora, ele tinha condições de comprar o campo onde aquele tesouro estava.

Em certo sentido todos nós achamos esse tesouro. A única diferença é que ele não parece ser tão valioso quanto foi para aquele homem. Ele colocou tudo sob aquele tesouro. Nada valia tanto para ele, quanto aquele tesouro.

Queridos, o tesouro é o evangelho. O tesouro é o próprio Jesus.
E você, abrirá mão de tudo, com alegria, para possuir esse tesouro incomparável? Se você já o possui, o que falta para ele se tornar o bem mais precioso para você?


Se apegue a Jesus!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Estabilidade Financeira Antes de Casar?

Será que realmente precisamos terminar a faculdade, adquirir a casa próprioa, fazer uma pós-graduação, por fim, estar estável financeiramente antes de casar?


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Acamp Conectados com Deus - ABB/Caçu - 2014

Pessoal, segue a mudança que o nosso acampamento sofreu! Corre e não deixe pra última hora. Quem chega por último é a mulher do padre.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DAVI: UM SER INTRIGANTE

Texto de Bruno Filho

O homem, a criação máxima de Deus, a razão da existência do mundo e do que nele há.

Quem é o homem para que Dele te lembres e quem é o filho do homem para que o visites?


Essa indagação fora feita pelo personagem mais intrigante da Palavra de Deus, Davi.
Analisando a biografia deste homem, é possível notar um carinho especial de Deus para com ele. Apesar de não possuir a mais bela aparência, nem as habilidades mais procuradas em um homem, Deus escolhe Davi para ser o maior rei que o povo de Israel já teve em toda sua história, ao ponto de Jesus, o filho de Deus ser chamado de filho de Davi.
Esse homem se destacou pelas suas conquistas, pela sua liderança e suas vitórias, mas não foram esses feitos que fizeram de Davi um ser tão intrigante.
Apesar de ter sido um grande rei, em determinado momento de sua vida, ele tomou atitudes que mancharam gravemente sua trajetória.
A Bíblia narra que Davi enviou Urias para frente de uma batalha e deu ordens para que os demais o deixassem sozinho, afim de que ele morresse, podendo assim ficar com a sua mulher para si.
Muitos afirmariam que Davi além de desejar a morte de Urias também tenha figurado como partícipe/cúmplice de tal fatalidade. Todavia, ele não apenas participou da morte de Urias, ele foi o autor do homicídio.
Os estudiosos do Direito penal moderno consideram como autor de um delito, aquele que possua o domínio do fato, é a chamada teoria do Domínio do fato. Sobre essa perspectiva jurídica, podemos concluir que Davi não somente desejou a morte de Urias, nem tampouco participou dela, mas sim, foi o autor da morte de Urias, pois tinha como agir de forma a impedir que o fato se consumasse.
Esse personagem bíblico se deixou levar pelo que o apóstolo João em sua primeira carta, no capítulo 2, denomina como a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, o que pode ser resumido em duas palavras, cobiça e ostentação.
Humanamente falando, tendo como critério, as leis, a moral e os bons costumes, Davi praticou o que há de mais reprovável, repulsivo e gravoso dentro do seio social, ele deu cabo à vida de outrem.
Biblicamente falando, Davi praticou aquilo que todo homem faz desde que nasce, ele PECOU.
Não que o pecado seja algo irrelevante, pelo contrário, o pecado é algo que Deus odeia, mas sobre o olhar divino não há valoração nem hierarquia de pecados, todos pecaram e agora todos carecem da glória de Deus na mesma proporção.
E isso sim faz de Davi um ser bastante intrigante, pois apesar de sua condição pecaminosa a qual é inerente a toda raça humana, ele conseguiu tirar dos lábios de Deus um elogio que sem dúvida todo cristão gostaria de receber, “um homem segundo o coração de Deus”.
O que tinha em Davi que chamou a atenção de Deus ao ponto de ser elevado a tal posto, alguém conforme o coração do criador?
Os teólogos reformados de plantão poderiam refutar: “Não há nada no homem que chame a atenção de Deus, não há nada que surpreenda a Deus, porque Deus é onisciente e soberano sobre todas as coisas, ele escolhe amar a quem ele quiser não pelo que o indivíduo faça e/ou seja, mas ele ama por causa da sua graça e misericórdia”, pensamento esse que também comungo, mas a verdade é que Deus encontrou em Davi algo que não encontrou em mais ninguém.
O olhar aqui lançado sobre Davi em momento algum se confunde com o sentimento que o irmão mais velho do filho pródigo lançou sobre ele, inveja, ciúme ou outra coisa do tipo.
A questão não é julgar se Davi merecesse ou não tal título, mas o que ele tinha de tão especial que no restante da humanidade não fora encontrado pelo Deus criador?
Poderia levantar diferentes teses, uma mais improvável que a outra, mas não há como negar que a biografia de Davi vem reafirmar a soberania salvífica de Deus, a graça redentora do pai apresentada através de seu filho Jesus, a alegria do pai em receber de volta um filho arrependido.
Davi particularmente não é o meu personagem bíblico favorito, sempre me identifiquei mais com o apóstolo Paulo. Talvez alguns religiosos diriam: “meu personagem bíblico preferido é Jesus”, o que seria uma grande tolice, comparar Jesus, o Deus encarnado, com os demais personagens bíblicos, que nada mais foram que pecadores usados por Deus.
Mas de toda forma, a Bíblia tem muito a nos ensinar com a vida de Davi, não só com seus momentos de glória, mas principalmente com seus erros e fracassos e mais ainda com seu arrependimento e humildade.
Deus anda sobre a terra a procura de verdadeiros adoradores, pecadores arrependidos, com o coração humilde, quebrantado, contrito, sentimentos estes sufocados muitas vezes pela vaidade, soberba e arrogância própria do ser humano.
Deus conhecia todos os pecados de Davi, mas não olhou apenas para as fraquezas inclinações do coração dele, viu em Davi um arrependimento genuíno, uma angústia profunda em virtude de seus pecados, e um desejo imenso de fazer as pazes com Deus...

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tire a trave do teu olho! Depois, faça suas sugestões.



"Ninguém pode falar nada de ninguém. Ninguém pode me julgar. Todos falham, você não tem o direito de falar nada de mim!"


Ouço isso constantemente. Muitas pessoas acreditam que ninguém pode falar de ninguém, e nem sequer chamar sua atenção. Elas até se apóiam em textos bíblicos como Mateus 7.1-5.
Mas o intrigante é que esse texto é mal utilizado por essas pessoas. Hoje fiz minha devocional e me deparei com esse texto. Li, rê-li, e meditei. Cheguei a uma conclusão óbvia: Só não posso julgar, se eu estiver com o mesmo erro que a outra pessoa está.
Perceba que Jesus, no último versículo, é bem claro em dizer "...tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão."
Então, isso quer dizer que se eu estiver sem nada em meus olhos, tiver com a visão correta, eu posso ajudar meu companheiro a tirar o cisco em seu olho. Eu posso e devo tirar o cisco do meu próximo. Devemos ajudar nossos amigos! Isso não é se intrometer na vida dele, é ajudá-lo a ter a visão correta da situação.
Jesus está ensinando aqui o problema de exigir algo das pessoas, sendo que o exigente está praticando e fazendo até pior do que as outras pessoas. 
Logo, algumas lições são fáceis de se analisar:

1. Não posso julgar quando estou com o mesmo erro que a outra pessoa.
2. Da mesma forma que eu cobro dos outros, o Senhor cobrará de mim.
3. Preciso estar sempre atento a minha vida com relação a Deus.
4. Só posso ajudar o próximo a sair de seus erros, se eu estiver com os olhos, mãos, boca, pé e tudo mais, limpos.
5. Mas eu posso e devo tirar o cisco do meu próximo.

Abraços!

Obs.: Tire a trave do teu olho, antes de criticar esse post. Hehehe

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

No feriado de carnaval (01 a 04 de março) o grupo jovem da Primeira Igreja Presbiteriana de Rio Verde estará realizando um acampamento. O tema é Conectados com Deus, tendo como o versículo base  João 15.5. O nosso foco a atingir o coração das pessoas, mudando seus desejos e suas vontades, de forma que todos possam chegar mais perto de Cristo. 
Vamos orar para que o Senhor possa nos abençoar nesse evento.
OBS.: As vagas são limitadas, então, corra! O investimento é de R$ 50.